Curso online de vacinação contra covid-19 para profissionais de saúde pública
Uma parceria CoronaCidades e Escola de Saúde Pública do Maranhão
Módulo 2
Operacionalização, logística e administração da vacina
Saiba mais sobre a administração e os tipos de vacinas que estão sendo utilizadas no Brasil até o momento, os grupos prioritários para vacinação, organização da rede de frio e logística de Distribuição.



Acesse o conteúdo e entenda mais sobre Operacionalização, logística e administração da vacina
A imunização da população contra a Covid-19 é uma medida fundamental para o controle da pandemia. Fruto de esforços da comunidade científica nacional e internacional, as vacinas contra a Covid-19 foram desenvolvidas em tempo recorde na história da humanidade. Assim, após pouco mais de um ano da descoberta do vírus SARS-CoV-2, agente causador da doença Covid-19, podemos iniciar a vacinação da população.
No Brasil, a campanha nacional de vacinação visa a redução da morbimortalidade causada pelo novo coronavírus, bem como a manutenção da força de trabalho dos serviços de saúde e o funcionamento dos serviços essenciais.
Para o alcance dos objetivos traçados, é fundamental conhecer sobre a estratégia de vacinação traçada, bem como sobre os imunobiológicos a serem utilizados no país (vacinas Coronavac e Covishield), considerando aspectos relacionados à operacionalização da vacinação e logística de distribuição. A sistematização destas informações encontra-se publicada no Informe Técnico – Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (Última atualização consultada em 04/02/2021).
No atual cenário de grande complexidade sanitária mundial, uma vacina eficaz e segura é reconhecida como uma solução, em potencial, para o controle da pandemia, aliada à manutenção das medidas de prevenção já estabelecidas¹.
Nesse contexto, em janeiro de 2021 o Ministério da Saúde (MS) por meio da Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações (CGPNI) e do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis (DEIDT) da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), anunciou início da campanha de vacinação no Brasil².
Esta ação envolve as três esferas de gestão do SUS, articulando a União, Secretarias Estaduais e Secretarias Municipais de Saúde³. O objetivo da vacinação contra Covid-19 é a “[…] redução da mortalidade causada pelo novo coronavírus, bem como a manutenção do funcionamento da força de trabalho dos serviços de saúde e a manutenção do funcionamento dos serviços essenciais”⁴ .
Considerando a limitada disponibilidade de imunobiológicos no contexto pandêmico atual, algumas estratégias são fundamentais para que a vacina seja distribuída de forma equitativa no país. Assim, a campanha de vacinação visa alcançar, inicialmente, grupos de maior risco de desenvolvimento de formas graves da doença e/ou óbito; indivíduos com maior risco de infecção e trabalhadores de serviços essenciais⁵.
As Secretarias Municipais de Saúde são responsáveis pela organização e operacionalização da campanha, a partir da aplicação das doses na população alvo. É necessário articular com a Atenção Primária à Saúde (APS) para viabilizar este processo, evitando aglomerações. Para isso, podem ser feitas parcerias com instituições públicas e privadas, descentralizando os locais de vacinação.
Como orientação para melhor operacionalização da vacinação, os municípios devem elaborar plano de ação que contemple a organização e programação detalhada da vacinação, instrumento importante para mapear a população-alvo a fim de alcançar a meta definida para os grupos prioritários, sendo fundamental ter informação sobre a população referida⁶.
Ainda, faz-se necessário mapear e setorizar geograficamente os bairros ou localidades dos municípios e referenciá-los por Unidade de Saúde de abrangência, com a finalidade de programar adequadamente o suprimento de insumos para a vacinação. Adicionalmente, devem ser identificadas populações vulneráveis (quilombolas, população de religiões de matriz africana, ribeirinhas, indígenas, privados de liberdade, em situação de rua) a serem vacinadas em estratégias extramuros, com os respectivos horários disponíveis para busca ativa.
O Ministério da Saúde sugere algumas estratégias que podem ser adotadas isoladamente ou de forma combinada pelos serviços⁷:
a) Funcionamento de unidades de saúde em horário estendido, a fim de aumentar a oferta de vacinação para horários alternativos, como horário de almoço, períodos noturnos e finais de semana.
b) Realização de parcerias com cursos de graduação da área da saúde para formação de equipes de apoio adicional às estratégias de vacinação;
c) Realização de triagem rápida para identificação de pessoas com sinais e sintomas de doenças respiratórias e síndromes gripais, as quais não deverão ser vacinadas neste momento, mas sim redirecionadas para o atendimento em saúde;
d) Realização de triagem rápida para identificar pessoas com contraindicações à vacinação ou com necessidade de precauções adicionais;
e) Organização de vacinação extramuros de acordo com as especificidades dos grupos elencados como prioritários; (verifique as orientações do seu município)
f) Vacinação domiciliar para aqueles com dificuldade de locomoção: idosos, pessoas portadoras de necessidades especiais, entre outros.
A vacinação contra Covid-19 deve ser organizada de modo a não prejudicar os demais atendimentos na APS, incluindo a vacinação de rotina. Quando possível, os serviços de APS devem dispor de espaço físico específico na unidade de saúde para administração das vacinas da campanha.
Evidencia-se a importância de incluir no planejamento uma boa estratégia de comunicação que assegure o desenvolvimento de ações organizadas, conforme logística de operacionalização da campanha, garantindo, ainda, a capacitação dos recursos humanos envolvidos nas ações de vacinação, entre outros.
Para esta campanha, as estratégias e táticas para a vacinação devem ser pensadas de acordo com as fases, grupos prioritários e cronograma estipulado pelo MS. Com base nas orientações da Organização Pan-americana de Saúde (OPAS)⁸, propõe-se que os municípios organizem:
a) horários específicos para cada grupo de risco previamente identificado;
b) vacinação institucional;
c) vacinação em locais em locais de permanência dos grupos prioritários (locais de trabalho dos profissionais de saúde; instituições de longa permanência);
d) vacinação móvel(para unidades de APS; escolas);
e) vacinação em (autoatendimento) drive-thru;
f) vacinação com hora marcada;
g) vacinação domiciliar.
Pensando na disposição e circulação da população nas unidades de saúde e/ou postos externos de vacinação, as ações estratégicas sugeridas para evitar aglomeração são:
1 – Organizar a população-alvo de acordo com as fases da campanha, classificadas em um calendário por ordem alfabética do nome com data e horário previamente agendados para as unidades de saúde;
2 – Organizar um calendário de acordo com o mês de nascimento para que a população-alvo se desloque até as unidades de saúde no dia da semana correspondente ao seu mês de nascimento;
3 – Disponibilizar uma tabela com a população-alvo sinalizando os locais de vacinação e como será o acesso a vacina durante a campanha;
4 – Disponibilizar horário estendido para o fortalecimento das ações de vacinação contra a Covid-19 nas UAP que aderiram ao Programa Saúde na Hora, estabelecendo cronograma de segunda a sexta-feira, das 7h às 22h, de modo a garantir a organização no atendimento;
5 – Realizar mobilização em âmbito municipal (Dia D) nos finais de semana (sábado e/ ou domingo) e feriados, em áreas descobertas pela ESF para a vacinação da população-alvo e alcance das metas, garantindo o acesso do usuário;
6 – Disponibilizar recursos humanos (equipes de saúde) suficientes para as ações extramuros que se deslocarão para áreas de difícil acesso e sem cobertura da Atenção Básica conforme o local de vacinação
7 – Solicitar apoio inter e intrainstitucionais para a execução.
O espaço físico das unidades de saúde e outros locais de vacinação devem estar preparados para este momento, incentivando as práticas de distanciamento social e uso de máscaras. Para auxílio neste processo, é possível lançar mão de estratégias, tais como⁹:
a) Fixar cartazes informativos: Comunicar para a população sobre as medidas de prevenção e controle (etiqueta respiratória), sinais e sintomas de síndrome gripal e outras informações sobre a Covid-19;
b) Seguir as normas locais de prevenção da Covid-19: Organizar os serviços conforme protocolos locais e/ou manuais do Ministério da Saúde para a porta de entrada dos atendimentos na UAP e para os locais de vacinação;
c) Incentivar higienização das mãos: Disponibilizar locais para higienização das mãos ou ofertar dispenser com álcool em gel na concentração de 70%;
d) Distanciamento social: Sempre que possível utilizar sistema de agendamento para evitar acúmulo de pessoas na fila de espera. Quando não for possível, aumentar a distância nas filas, entre uma pessoa e outra (no mínimo um metro). Sugere-se, para tanto, a marcação de distanciamento físico no chão para orientar a distância entre as pessoas na fila.
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¹ BRASIL. Ministério da Saúde. Plano nacional de operacionalização da vacinação contra a COVID-19. [recurso eletrônico]. 1. ed. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2020. Disponível em: https://www.gov.br/saude/ pt-br/media/pdf/2020/dezembro/16/plano_vacinacao_versao_eletronica.pdf. Acesso em: 28 dez. 2020.
² BRASIL. Ministério da Saúde. Informe Técnico: Campanha Nacional de Vacinação contra a Covid-19. Brasília, DF, 2021a. Disponível em: https://www.conasems.org.br/wp-content/uploads/2021/01/Informe_Tecnico_Vacina_COVID-19.pdf. Acesso em: 18 jan. 2021.
³ Ibid.
⁴ Ibid.
⁵ Ibid.
⁶ BRASIL, op. cit., 2020.
⁷ BRASIL, op. cit., 2021a.
⁸ ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DE SAÚDE – OPAS. Vacinação contra a Covid-19: orientações para o planejamento da introdução da vacina contra a Covid-19. Jul. 2020. Disponível em: https://iris.paho.org/bitstream/ handle/10665.2/52516/OPASFPLIMCOVID19200014_por.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 20 jan. 2021.
⁹ BRASIL, op. cit., 2021a.
Considerando a indisponibilidade de vacina no mercado mundial, a campanha nacional de vacinação elencou a população-alvo a receber as primeiras doses disponíveis priorizando grupos de maior risco para agravamento e óbito pela doença¹⁰ . Além disso, outros grupos, como profissionais da saúde e da segurança, fazem parte de serviços essenciais e, por isso, tornam-se prioridade no contexto pandêmico¹¹.
Considerando este quantitativo disponível, a primeira etapa deve contemplar os seguintes grupos prioritários¹²:
- Trabalhadores da saúde (34% do quantitativo, inicialmente);
- Pessoas idosas residentes em instituições de longa permanência;
- Pessoas (>18 anos) com deficiência, residentes em residências inclusivas;
- População indígena que vive em terras indígenas homologadas e não homologadas.
Além destes grupos, de acordo com o Plano Nacional de Operacionalização da vacinação contra a Covid-19¹³, os grupos prioritários para receber as doses da vacina são:
1) População idosa (60 anos ou mais);
2) Povos e comunidades tradicionais ribeirinhas e quilombolas;
3) Pessoas em situação de rua;
4) Pessoas com morbidades: Diabetes mellitus; hipertensão arterial grave (difícil controle ou com lesão de órgão alvo); doença pulmonar obstrutiva crônica; doença renal; doenças cardiovasculares e cerebrovasculares; indivíduos transplantados de órgão sólido; anemia falciforme; câncer; obesidade grau III (IMC≥40);
5) Trabalhadores da educação;
6) Pessoas com deficiência permanente severa;
7) Membros das forças de segurança e salvamento;
8) Funcionários do sistema de privação de liberdade;
9) Trabalhadores do transporte coletivo;
10) Transportadores rodoviários de carga;
11) População privada de liberdade
A campanha nacional de vacinação foi iniciada com 6 milhões de doses da vacina Coronavac, produzidas pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica Sinovac, que foram distribuídas proporcionalmente entre os estados brasileiros. O esquema vacinal com este imunobiológico indica a aplicação de duas doses. Assim, levando em conta as doses necessárias por pessoa, bem como as perdas operacionais, estimou-se um alcance de 2,8 milhões de pessoas na primeira etapa¹⁴. Em seguida, o país recebeu 2 milhões de doses de vacina Covishield, desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com o laboratório farmacêutico AstraZeneca e produzida pela Fiocruz, , que também fazem parte da campanha de vacinação contra a Covid-19.
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¹⁰ BRASIL, op. cit., 2020
¹¹ Ibid.
¹² Ibid.
¹³ Ibid.
¹⁴ BRASIL, op. cit., 2021a.
Todos os trabalhadores da saúde serão contemplados com a vacinação. Entretanto, esse processo será gradativo de acordo com a disponibilidade de vacinas. Dentre os trabalhadores da saúde, o Ministério da Saúde recomenda a ordem de priorização conforme a realidade local. A seguir:
a) Equipes de imunização envolvidas na vacinação da população;
b) Profissionais alocados em Instituições de Longa Permanência de Idosos e de Residências Inclusivas (Serviço de Acolhimento Institucional em Residência Inclusiva para jovens adultos com deficiência);
c) Trabalhadores dos serviços públicos e privados envolvidos diretamente na atenção/referência de casos suspeitos e/ou confirmados de Covid-19, independente do nível de atenção;
d) Demais trabalhadores de saúde.
Para alcance do objetivo central da campanha de vacinação, que é redução da morbimortalidade pela Covid-19, é de suma importância o alcance de uma cobertura vacinal alta e homogênea. Assim, o Plano Nacional de Imunização (PNI) estabeleceu como meta a vacinação de, pelo menos, 90% da população alvo de cada grupo.
A imunização da população contra a Covid-19 configura-se como importante medida de prevenção e controle da pandemia. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), no presente momento (18 de janeiro de 2021), existem mais de 170 vacinas em fase pré-clínica de pesquisa, mais de 60 vacinas candidatas em fase clínica de pesquisa clínica, sendo que 20 destas se encontram na fase III dos ensaios clínicos¹⁵. Veja, na imagem abaixo, as etapas de desenvolvimento de vacinas no Brasil, desde o início da fase clínicas dos estudos até a autorização para uso.
Etapas de desenvolvimento das vacinas no Brasil
Fonte: Adaptado de Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA¹⁶
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¹⁵ BRASIL, op. cit., 2021a.
¹⁶ AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA. Vacina contra Covid-19: dos testes iniciais ao registro. Brasília, DF, 2020. Disponível em: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/2020/ vacina-contra-covid-19-dos-testes-iniciais-ao-registro. Acesso em: 19 jan. 2021.
As vacinas podem ser desenvolvidas a partir de diferentes tecnologias. Conheça abaixo alguns dos tipos de vacina:
Fonte: Adaptado de Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19¹⁷
¹⁷ BRASIL. Ministério da Saúde. Segundo Informe Técnico: Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19. Brasília, DF, 23 jan. 2021b. Disponível em: http://www.mpgo.mp.br/portal/arquivos/2021/01/25/11_48_29_772_Segundo_Informe_Te%CC%81cnico_22_de_Janeiro_de_2021.pdf. Acesso em: 25 jan. 2021
A colaboração é um processo fundamental para o desenvolvimento científico. Diferentes olhares, hipóteses e ideias somam-se para a busca de novas respostas. Com a pandemia da Covid-19, pesquisadores do mundo todo somaram esforços para o desenvolvimento de vacinas capazes de conter a propagação do vírus.
No Brasil, destacamos duas parcerias importantes:
a) Instituto Butantan e a fabricante chinesa de medicamentos Sinovac, para o desenvolvimento e teste da vacina Coronavac¹⁸;
b) Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a biofarmacêutica AstraZeneca, para produção no Brasil da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford¹⁹.
No dia 17 de janeiro de 2021, a ANVISA autorizou o uso emergencial desses imunobiológicos no Brasil.
Conheça mais sobre as vacinas na sequência deste curso.
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¹⁸ INSTITUTO BUTANTAN. CoronaVac: tudo que você sempre quis saber e não tinha para quem perguntar. Disponível em: https://butantan.gov.br/noticias/coronavac-tudo-que-voce-sempre-quis-saber-e-nao-tinha- -para-quem-perguntar. Acesso em: 19 jan. 2021.
¹⁹ FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ – FIOCRUZ. Vacinas contra a Covid-19. Disponível em: https://portal.fiocruz.br/vacinascovid19. Acesso em: 19 jan. 2021.
Esta é a vacina contra Covid-19 que será utilizada na primeira etapa da Campanha Nacional de imunização. Esta vacina foi desenvolvida pela empresa Sinovac Life Sciences Co, tendo como ativo biológico o antígeno do vírus desativado²⁰.
Os resultados do ensaio clínico duplo-cego randomizado apontaram eficácia total da vacina em 50,4%. Considerando a gravidade dos casos de Covid-19, a eficácia da vacina para casos leves foi de 78% e para casos graves e óbito, de 100%, ou seja, nenhum voluntário que recebeu a vacina apresentou a forma moderada ou grave da doença²¹.
É importante considerar que no contexto de uma pandemia, a utilização de vacinas com eficácia que pode ser considerada inferior, a exemplo da Coronavac, ainda são fundamentais no controle da propagação do vírus e, sobretudo, na redução da morbidade, a partir da redução do número de casos que necessitam de hospitalização.
Neste cenário, as estratégias de imunização devem somar-se a outras medidas, tais como distanciamento social e utilização de máscaras até que grande parte da população receba a vacina e o vírus pare de circular. A vacina Coronavac deverá ser administrada via intramuscular, em esquema de duas doses (0,5ml/dose), considerando o intervalo entre as doses de 02 a 04 semanas²².
A vacina Coronavac está sendo testada no Brasil desde julho de 2020 em parceria com o Instituto Butantan. O estudo está sendo conduzido em profissionais de saúde e adultos. As reações adversas mais frequentes foram dor no local de aplicação (19%) e cefaleia (15%). Saiba mais sobre este ensaio clínico no site do Instituto.
²⁰ AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA. Autorização de Uso Emergencial de Vacinas contra a COVID-19. Brasília, DF, 2021. Disponível em: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/2021/confira-materiais-da-reuniao-extraordinaria-da-dicol/1-apresentacao-ggmed-coronavac.pdf. Acesso em: 19 jan. 2021.
²¹ Ibid.
²² Ibid.
Esta vacina foi desenvolvida pelo laboratório Astrazeneca / Universidade de Oxford em parceria com a Fiocruz²³. É uma vacina do tipo vetor viral, composta de um único vetor de adenovírus recombinante de chimpanzé, deficiente para replicação (ChAdOx1), que codifica a glicoproteína S de SARS-CoV-2. A autorização para uso emergencial das vacinas inclui a importação de 2 milhões de doses da Índia para uso exclusivo do PNI²⁴.
Os resultados do ensaio clínico cego randomizado apontaram eficácia total da vacina de 70,4%. As análises de subgrupo demonstraram eficácia da vacina contra Covid-19 para pessoas com comorbidade e de diferentes países (Reino Unido e Brasil). Considerando a gravidade dos casos de Covid-19, a eficácia da vacina é de 100% para casos graves, que necessitam hospitalização/UTI ou que evoluem para óbito²⁵.
A vacina Covishield deverá ser administrada via intramuscular, em esquema de duas doses (0,5 ml/dose), considerando o intervalo entre as doses de 12 semanas²⁶.
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²³ BRASIL. Ministério da Saúde. Segundo Informe Técnico: Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19. Brasília, DF, 23 jan. 2021b. Disponível em: http://www.mpgo.mp.br/portal/arquivos/2021/01/25/11_48_29_772_Segundo_Informe_Te%CC%81cnico_22_de_Janeiro_de_2021.pdf. Acesso em: 25 jan. 2021.
²⁴ Ibid.
²⁵ Ibid.
²⁶ BRASIL, op. cit., 2021b.
Veja um quadro síntese das vacinas aprovadas para uso no Brasil*. 2021.
Fonte: Adaptado de Segundo Informe Técnico²⁷.
Os municípios devem elaborar o Plano Municipal de Imunização contra a Covid-19 tendo como referência os Planos Estadual e Nacional, levando em consideração as especificidades territoriais e populacionais, contexto epidemiológico e organização municipal para execução da Campanha de Vacinação.
²⁷ Ibid.
A manutenção das vacinas em condições adequadas de conservação, com controle da temperatura, necessitam estar de acordo com as orientações do fabricante e da ANVISA. A inconformidade das condições de acondicionamento, com armazenamento em temperaturas inadequadas ou exposição direta à luz, gera uma perda de potência irreparável²⁸.
ATENÇÃO!
A vacina produzida pela Sinovac/Butantan contém adjuvante de alumínio e, quando exposta a temperaturas abaixo de 0° C, pode ter perda de potência em caráter permanente²⁹.
Condições adequadas de armazenamento de vacinas, seja em geladeira doméstica ou em recipientes de transporte, como caixas térmicas, são parte essencial no controle da temperatura. Esse cuidado resulta na confiabilidade do produto, garantindo segurança e resultados satisfatórios ao usuário. Para saber mais sobre a organização da sala de vacinas, acesse o Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação, publicado pelo Ministério da Saúde.
²⁸ BRASIL, op. cit., 2021a.
²⁹ Ibid.
A administração deverá ser realizada pela via intramuscular, no músculo deltóide, considerando a orientação do fabricante sobre a dosagem.
Figura: Administração via intramuscular, no músculo deltóide:
Fonte: adaptado de Informe Técnico³⁰
Na impossibilidade de aplicação nesta região, é possível realizar no vasto lateral da coxa ou na região ventroglútea.
Figura: Aplicação no vasto lateral da coxa ou na região ventroglútea
Fonte: Informe Técnico³¹
Para aplicação, serão utilizadas:1) Seringas de plástico descartáveis (1,0 ml; 3,0 ml; 5,0 ml) 2) Agulhas descartáveis para uso intramuscular: 25 x 6,0 dec/mm; 25 x 7,0 dec/mm; 25 x 8,0 dec/mm e 30 x 7,0 dec/mm³².
Durante a campanha de vacinação contra a Covid-19, as orientações para o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) são:
Quadro: Síntese – Vacinas contra Covid-19 aprovadas no Brasil*. 2021.
Fonte: Adaptado de Informe Técnico³³
Antes da administração da vacina, é recomendada a realização de uma curta anamnese do paciente, em busca do conhecimento de histórico de alergias, Síndrome Vasovagal e possíveis sinais/sintomas de síndrome gripal e/ou síndrome febril aguda³⁴.
Identificando estas condições, o que fazer?
1) Indivíduos com Síndrome Vasovagal devem aguardar em observação clínica por pelo menos 15 minutos após aplicação da vacina.
2) Em usuários que fazem uso de anticoagulantes ou aqueles com trombocitopenia ou outros distúrbios de coagulação, deve ser observada a presença de sangramento ou hematoma após a administração.
3) Diante de doenças agudas febris (moderadas ou graves), a recomendação é pelo adiamento da vacinação até a resolução do quadro.
4) Pessoas com quadro sugestivo de infecção devem ter a vacinação adiada em 4 semanas³⁵.
A vacina é recomendada, sem ressalvas, para pessoas com história anterior de infecção pelo SARS-CoV-2 ou com anticorpos detectáveis. No caso daquelas com infecção em curso, recomenda-se o adiamento da vacinação até a recuperação clínica total e pelo menos quatro semanas após o início dos sintomas ou da primeira amostra de PCR positiva, no caso de assintomáticos³⁶.
Após a administração da vacina contra Covid-19, o usuário fica inapto temporariamente para doação de sangue e componentes, pelo tempo de³⁷:
– 48 horas após cada dose, na vacina Sinovac/Butantan.
– 7 dias após cada dose, na vacina AstraZeneca/Fiocruz.
A administração simultânea de vacinas Covid-19 com outras vacinas do calendário vacinal não é recomendada. Na ausência de estudos que indiquem a segurança na coadministração, indica-se intervalo mínimo de 14 dias entre a vacina Covid-19 e as demais vacinas. Adicionalmente, é importante orientar que o esquema vacinal completo seja realizado por um único tipo de vacina, ou seja, de um mesmo fabricante. Assim, não é recomendado utilizar doses de laboratórios distintos (ex: 1ª dose Coronavac e 2ª dose Astrazeneca).
³⁰ Ibid.
³¹ Ibid.
³² Ibid.
³³ MARANHÃO, op. cit., 2021b.
³⁴ BRASIL, op. cit., 2021a.
³⁵ Ibid.
³⁶ MARANHÃO, op. cit., 2021b.
³⁷ Ibid.
A vacina é contraindicada para pessoas que tenham hipersensibilidade ao princípio ativo ou qualquer outro excipiente da fórmula, para pessoas que já apresentaram reação anafilática confirmada a uma dose anterior da vacina Covid-19, bem como pessoas menores de 18 anos de idade³⁸.
Alguns grupos populacionais requerem atenção especial para a vacinação contra Covid-19, sendo eles:
1) Gestantes, puérperas e lactantes;
2) Indivíduos que fazem uso de antiagregantes plaquetários e anticoagulantes orais;
3) Portadores de Doenças Reumáticas Imunomediadas (DRIM);
4) Pacientes Dialíticos;
5) Pacientes que fazem uso de imunoglobulina.
CONHEÇA MAIS SOBRE CADA UM DELES ABAIXO:
1) Gestantes, puérperas e lactantes
Os estudos conduzidos até o presente momento não avaliaram a segurança e a eficácia das vacinas nestes grupos populacionais³⁹. Para as gestantes pertencentes a um dos grupos prioritários, a vacinação poderá ser realizada após avaliação cautelosa dos riscos e benefícios e com decisão compartilhada, entre a mulher e seu médico prescritor. As gestantes e puérperas que optem por não vacinar devem ter sua decisão respeitada. Além disso, deve-se reforçar sobre as medidas de proteção, como higiene das mãos, utilização de máscara e distanciamento social⁴⁰.
A Sociedade Brasileira de Pediatria preconiza a vacinação de mulheres que estejam amamentando⁴¹. Nestes casos, o aleitamento materno deve ser continuado após a vacinação, sem alterações⁴². Caso a gestante descubra a gravidez em momento posterior a vacinação, o profissional de saúde deve tranquilizá-la, informando o baixo risco de efeitos relacionados. O evento deverá ser notificado no e-SUS como erro de imunização, para fins de controle⁴³.
2) Indivíduos que fazem uso de antiagregantes plaquetários e anticoagulantes orais
Usuários que fazem o uso de antiagregantes plaquetários devem ser orientados a manter a administração medicamentosa, que não contraindica a vacinação, visto que o uso de injeção intramuscular é considerada uma prática segura neste grupo⁴⁴. Não há relatos sobre interação entre os anticoagulantes e as vacinas Covid-19. Experiências prévias, como na vacinação contra Influenza, apontam para a segurança da injeção intramuscular. Entretanto, por cautela, recomenda-se administração da dose da vacina com o maior intervalo de tempo possível da última dose do anticoagulante⁴⁵.
3) Portadores de Doenças Reumáticas Imunomediadas (DRIM)
Pacientes com DRIM devem receber vacina com a doença controlada ou em remissão, com baixo grau de imunossupressão. A decisão sobre a vacinação, neste grupo, deve ser individualizada, considerando orientação de médico especialista⁴⁶.
4) Pacientes oncológicos, transplantado e demais pacientes imunossuprimidos
A eficácia e segurança das vacinas Covid-19 não foram avaliadas nesta população. No entanto, considerando as plataformas em questão (vetor viral não replicante e vírus inativado) é improvável que exista risco aumentado de eventos adversos. A avaliação de risco benefício e a decisão referente à vacinação ou não deverá ser realizada pelo paciente em conjunto com o médico assistente, sendo que a vacinação somente deverá ser realizada com prescrição médica⁴⁷.
5) Pacientes que fazem uso de imunoglobulina
Pacientes que fazem uso de imunoglobulina humana devem ser vacinados com pelo menos um mês de intervalo entre a administração da imunoglobulina e a vacina, de forma a não interferir na resposta imunológica⁴⁸.
³⁸ Ibid.
³⁹ Ibid.
⁴⁰ Ibid.
⁴¹ SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA – SBP. Dúvidas Sobre Vacinas COVID-19. Perguntas e Respostas. Departamento Científico de Imunizações, 27 jan. 2021. Disponível em: https://www.sbp.com.br/fileadmin/ user_upload/22909c-GPA-Duvidas_sobre_Vacinas_COVID19.pdf. Acesso em: 28 jan. 2021.
⁴² MARANHÃO, op. cit., 2021b
⁴³ BRASIL, op. cit., 2021a.
⁴⁴ Ibid.
⁴⁵ Ibid.
⁴⁶ Ibid.
⁴⁷ MARANHÃO, op. cit., 2021b.
⁴⁸ MARANHÃO, op. cit., 2021b.
De acordo com o Plano Nacional de Imunização Contra Covid-19⁴⁹, para operacionalização da imunização contra Covid-19, conta-se com a estrutura da Rede de Frio Nacional composta pelos seguintes componentes:
a) 1 Central Nacional;
b) 27 Centrais Estaduais;
c) 273 Centrais Regionais;
d) Aproximadamente 3.342 Centrais Municipais;
e) Aproximadamente 38 mil Salas de Vacinas, podendo chegar a 50 mil pontos de vacinação em períodos de campanhas;
f) 52 Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE).
⁴⁹ BRASIL, op. cit., 2020
A distribuição dos imunobiológicos passa por um processo logístico iniciado a partir da aquisição das doses pela Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunização e posterior distribuição para as instâncias estaduais.
Figura: Estrutura logística para distribuição de armazenamento de imunobiológicos contra a Covid-19
As centrais de rede de frio são organizadas por portes variados de I à III, de acordo com a população que reflete a demanda de doses e, consequente, volume de armazenamento das estruturas. Clique e leia a Portaria n° 2.682/2013 que estabelece normativas para esta organização. A sala de vacinas tem sua estrutura definida segundo a RDC n° 50 de 21 de fevereiro de 2002 e os CRIE em consonância com a Portaria n° 48 de 28 de julho de 2004.
A logística é operacionalizada por meio de uma empresa terceirizada (VTC-LOG) que presta os serviços de armazenagem e transporte dos Insumos Estratégicos em Saúde (IES) do MS. Esta realiza a entrega dos imunobiológicos nas centrais estaduais de rede de frio das 27 UF.
O Ministério da Saúde possui uma coordenação operando dentro do Centro de Distribuição Logístico (CDL), na cidade de Guarulhos – São Paulo, da empresa que acompanha e fiscaliza in loco toda a operação. A empresa conta ainda com outras 3 sedes, que estão sendo equipadas com câmaras refrigeradas, que possuirão as seguintes capacidades:
1) Brasília (sede): 1.000 posições palete
2) Rio de Janeiro (Galeão): 1.000 posições palete
3) Recife: 500 posições palete
A área de refrigerados é destinada ao armazenamento, dentre outros, dos imunobiológicos e, para dar conta da demanda de vacinas contra a COVID-19, encontra-se em processo de expansão em 30% de sua capacidade, com previsão de conclusão em fevereiro de 2021
As câmaras serão operadas no sistema crossdocking, o que permitirá rapidez e flexibilidade no recebimento e distribuição das vacinas.
De acordo com o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, a logística de distribuição da CENADI para as CEADI Estaduais será de responsabilidade do MS.
A distribuição para as unidades federativas será realizada nos modais aéreo e rodoviário. A frota terrestre atual é de 100 veículos com baús refrigerados que se encontram em processo de expansão para 150 veículos. Toda frota possui sistema de rastreamento e bloqueio via satélite.
A entrega das vacinas para as UF está prevista para ocorrer nos seguintes modais:
1) Regiões Centro Oeste, Sul e Sudeste: modal terrestre
2) Região Norte: modal aéreo
3) Região Nordeste: modal aéreo e terrestre
O Ministério da Saúde contará com a parceria do Ministério da Defesa, no apoio das ações em segurança, comando e controle e logística para vacinação em áreas de difícil acesso, realizando o monitoramento através das estatísticas apresentadas pelos Estados e seus municípios quanto às perdas de vacinas. Essas estatísticas por inutilização de imunobiológicos poderão ser por perda técnica ou por perda física.
Perda técnica: o percentual de perda técnica ainda deverá ser definida, de acordo com o imunobiológico e o laboratório produtor.
Perda física: caracterizada pelo comprometimento da eficácia dos imunobiológicos, ocasionando suspeita em relação ao seu uso, as Centrais de Rede de Frio e respectivos municípios deverão adotar procedimentos e condutas de contingenciamento orientado nos documentos emitidos pela Superintendência de Epidemiologia e Controle de Doenças, por meio do Departamento de Imunizações como: Procedimento Operacional Padronizado (POP).
⁵⁰ BRASIL, op. cit., 2021a.
⁵¹ Ibid.
⁵² Ibid.
⁵³ BRASIL, op. cit., 2020.
⁵⁴ BRASIL, op. cit., 2021a
⁵⁵ BRASIL, op. cit., 2021a.
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA. Vacina contra Covid-19: dos testes iniciais ao registro. Brasília, DF, 2020. Disponível em: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/2020/vacina-contra-covid-19-dos-testes-iniciais-ao-registro. Acesso em: 19 jan. 2021.
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INSTITUTO BUTANTAN. CoronaVac: tudo que você sempre quis saber e não tinha para quem perguntar. Disponível em: https://butantan.gov.br/noticias/coronavac-tudo-que-voce-sempre-quis-saber-e-nao-tinha-para-quem-perguntar. Acesso em: 19 jan. 2021.
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SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA – SBP. Dúvidas Sobre Vacinas COVID-19. Perguntas e Respostas. Departamento Científico de Imunizações, 27 jan. 2021. Disponível em: https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/22909c-GPA-Duvidas_sobre_Vacinas_COVID19.pdf. Acesso em: 28 jan. 2021.
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